Assim é interessante verificar as contribuições, mesmo que distintas, de Jean Piaget e Lev Vygotsky. Piaget classifica o jogo infantil em quatro tipos, a saber: • de exercício: caracteriza-se pela repetição de uma ação pelo prazer que ela proporciona e é uma das primeiras atividades lúdicas do bebê. É o que acontece quando ele joga objetos no chão diversas vezes ou balança o chocalho sem parar; • simbólico: envolve o faz de conta, a representação que ocorre quando os alunos e alunas brincam de pirata, de escolinha, de casinha ou de super heróis. Também acontece quando as crianças manipulam objetos atribuindo a eles significados diferentes do habitual, como tratar um cabo de vassoura como cavalo; • de regras: é o que exige que os participantes cumpram normas e passem a considerar outros fatores que influenciam no resultado, como atenção, concentração, raciocínio e sorte. • de construção: nele, a atividade a principal é construir e usar diversos objetos para criar um novo. Pode ser uma cidade com blocos de madeira ou um aviãozinho de sucata. Sob a perspectiva de Vygotsky podemos verificar os jogos de representação como o de maior ênfase. Ele afirmou que não existem brincadeiras sem regras, partindo do principio de que os pequenos se envolvem nas atividades de faz de conta para tentar entender o mundo em que vivem. Para isso usam a imaginação: Quando fingem que estão dirigindo um carro, as crianças procuram seguir regras de conduta social e de convivência. É uma forma de expandir sua compreensão sobre o mundo.Diante destas considerações, podemos pensar o brincar ou jogar como um meio pelo qual o professor/a pode compreender como seu aluno/a está se relacionando com o mundo. É importante que educadores/as vejam o ato de brincar como de grande valor na construção de conhecimento, por permitir que a criança explore o seu mundo interior e descubra os elementos externos em si, exercite a socialização e adquira qualidades fundamentais para seu desenvolvimento físico e mental. A brincadeira é uma situação onde o desenvolvimento pode alcançar níveis mais complexos de aprendizagem, exatamente pela possibilidade de interação entre os pares em uma situação imaginária e pela negociação de regras de convivência e de conteúdos temáticos. Partindo-se disto, os educadores/as podem e devem tirar proveito do potencial educativo das brincadeiras, tornando o processo educativo natural e agradável.Contudo, é importante se ter o cuidado ao propor as brincadeiras. A participação do adulto é mínima, ele jamais interfere no papel que o aluno assume, na linguagem que usa ou no rumo que a fantasia toma. O papel do adulto é criar condições para que as crianças brinquem, incentivar e propor o que se fará para que a brincadeira tenha inicio, mas se as crianças se desviarem da atividade inicialmente proposta, isto não pode constituir problema: "a liberdade de mudar de rumo durante a brincadeira é uma característica importante da atividade" (Kishimoto, s/d). Cabe assim ao professor/a organizar a sala, conseguir brinquedos e arrumá-los de forma lógica, estimular o início da brincadeira com uma história (por exemplo), combinar regras e impedir regras, fornecer informações, ajuda e incentivo quando as crianças os pedem e dar assistência àqueles que não entram na brincadeira.Contudo, tendo como parâmetro os livros e artigos lidos, podemos dizer que são raras as escolas atualmente investem neste tipo de aprendizado. A escola muitas vezes esquecem a brincadeira na sala de aula ou, ela é utilizada com um objetivo didático ou, é considerada como uma perda de tempo. E até no recreio, momento que a criança pode brincar, ela precisa conviver com diversas proibições.Valorizar e apostar neste tipo de aprendizagem significa, cada vez mais, levar o brinquedo para a sala de aula e também munir os profissionais de conhecimentos para que possam entender e interpretar o brincar, assim como utilizá-lo para que auxiliem na construção do aprendizado da criança.Brincadeira e aprendizagem não podem ser consideradas ações com finalidades bastante diferentes. O professor deve propiciar oportunidades para que a tensão entre o desejo da criança e a realidade objetiva possa dar origem à imaginação. Com isso podemos afirmar que as brincadeiras se configuram como possibilidade da criança forjar novas formas de conceber a realidade social e cultural em que vivem, além de servir como base para a construção de conhecimentos e valores. É diante de tudo isto que podemos afirmar que o papel do professor na garantia e enriquecimento da brincadeira como atividade social da infância dentro do âmbito escolar é crucial. Considerando que a brincadeira deve ocupar espaço na educação, entendemos que o professor/a é figura fundamental para que isto seja garantido, criando espaços, oferecendo material e partilhando as brincadeiras. Os brinquedos não podem ficar expostos como decoração em sala da aula, sem servir de suporte ao desenvolvimento das crianças, mas, sim, explorados de diversas maneiras e em diferentes contextos. Agindo desta maneira, o educador/a estará possibilitando às crianças uma forma de assimilar a cultura e modos de vidas adultos, transmitindo valores e uma imagem da cultura como produção e não como consumo.Assim sendo, se os estímulos estiverem adequados ao "estágio" de desenvolvimento em que a criança se encontra, as experiências vividas constituir-se-ão em aprendizagens ricas e duradouras. pesquisado na internet
SÁBADO, 9 DE FEVEREIRO DE 2008
Locomoção: Andar, Correr, Saltar, Saltitar, Galopar, Trepar, Engatinhar, Subir, Descer, Rastejar, Rolar
Estabilização:
Equilíbrio: Em pé, Agachado, Sentado, Em diferentes apoios, Balançar, Girar, Flexionar, Estender, Oscilar
Relaxamento: Corpo todo ou parte do corpo
Manipulação:
Contato: Carregar, Chocalhar, Balançar, Levantar, Empurrar, Puxar, Equilibrar
Propulsão: Bater, Chutar, Arremessar, Rebater
Recepção: Pegar com as mãos, Pegar com o corpo e mãos
Suspensão: Pendurar com as mãos, Pendurar com os joelhos
Combinações: Locomoção, Estabilização, Manipulação
Dicas:
Trabalhar nas aulas de Movimento Da Educação Infantil e Ensino Fundamental
Para montagem de coreografiaS
Alegria de criança
É tão fácil, tão gostosa!
Qualquer sonho se alcança.
E a vida é cor-de-rosa.
O brinquedo ou a caixa, Tudo serve pra brincar. Tudo sempre se encaixa Nesta fase de inventar.
Pega-pega, esconde-esconde, mau-mau... Gato mia, polícia e ladrão... Brincadeira mais legal Vem da imaginação.
Você brinca o dia todo E com tudo que aparece. Se adulto é quem brinca, Dizem dele: “Este não cresce!”
Mas criança se diverte De um jeito diferente. Ela leva mais a sério A missão de ser contente.
Qualquer coisa nessa vida Pode virar brincadeira. Chuva, rio, nuvem surgida... Qualquer coisa que se queira.
Quando você for grande Continue a diversão. Com bola, pintura ou casinha... Existe uma profissão!
Até mesmo com palavras A gente pode brincar. Está vendo esta poesia? Eu brinco é de rimar!S
Sugestões de atividades diversas com crianças de todas as faixas da Educação InfantilSEGUNDA-FEIRA, 7 DE JANEIRO DE 2008
BRINCADEIRA COM BASTÃO ( CABO DE VASSOURA )
Brinque na aula de Educação Física
· Imprima os modelos acima ou com este desenho de tênis monte em papel cartão, cada modelo
· Distribua ou peça para os alunos escolherem um modelo ( confeccionado pelo professor )
· Solicitar que reproduzam no próprio tênis
· Cada aula trocar o modelo de trançar o cadarço
· Montar um livro ou cartazes e espalhar pela escola, para que todos possam utilizar
Obs: as figuras foram copiadas ou recebidas por email, de algum álbum do picasa na net e transformei em atividade para Educação Física EscolarTERÇA-FEIRA, 1 DE JANEIRO DE 2008
PEGA VARETAS GIGANTE
Pega Varetas
Este é mais um jogo, daqueles que conhecemos quando crianças, e acabamos por não indagar a sua origem, tal é a familiaridade que temos com ele.
Segundo o que apurei, o "pega-varetas" ou "jogo de varetas", tem varias origens possíveis:
Derivaria do jogo indiano chamado "Jonchet", sendo que tal jogo é descrito no livro "Diálogos de Buda", que teria sido escrito no século V a.C. Outra hipótese, é que o jogo teria suas origens no jogo "Mikato", ou "Spillikins" ou "Spelicans", jogo chinês, no qual as "varetas" seriam feitas de marfim.
Interessante notar que entre os orientais, a "palomancia", ou adivinhação através do lançamento de bastões ou varas, era muito comum, indicando talvez, que este jogo (assim como tantos outros) teve sua origem nas artes divinatórias.
Em inglês, este jogo tem o obvio nome de "Pick-up-Sticks". Segundo alguns estudiosos, o nome derivaria de jogos mais antigos, chamados "Jerkstraws" ou "Juggling-sticks". O jogo teria sido um dos prediletos de Luis XIII, Rei de França.
Independentemente de sua origem, suas regras são mais ou menos as mesmas: as varetas são lançadas sobre uma superfície plana. O jogador deve então tentar retirar as varetas, uma a uma, sem mover as demais. Caso venha a move-las, deverá ceder a vez ao adversário. Vence aquele que conseguir o maior número de varetas, ou caso tenha elas valores atribuídos em função de sua cor, aquele que conseguir maior número de pontos.
As regras, a meu ver, são um indicativo seguro da origem oriental do jogo: é exigido do jogador, muita paciência, calma, tranqüilidade e habilidade, além de movimentos tranqüilos e lentos, características, a meu ver, encontradas em muitas atividades orientais.
Ouso até a dizer que mesmo o material de confecção do jogo "tradicional" (hoje em dias, as "varetas" são feitas de plásticos, nos jogos comerciais), de alguma forma, "lembra" o oriente, já que são comuns as construções feitas de madeira e bambu, tanto no Japão como na China.
Este jogo foi adquirido em uma "loja indiana", em um shopping center de São Paulo, quando eu fazia compras para o "Dia das Mães" de 2003.
O interessante, é que comprei nessa loja uma "legítima roupa indiana", para minha esposa, feita no Estado de Santa Catarina, o que me leva a duvidar da origem indiana deste conjunto em particular. (http://www.jogos.antigos.nom.br/pegavaretas.asp - 01/01/08 às 23h01).O PARQUE
E também soltamos pipa no final do ano letivo.
Esses desenhos são os registros nossa aula de Educação Física no parque, observe como cada um sentiu a brincadeira do circuito no parque.
Sempre que solicito o registro, também peço que escrevam de acordo com o nível:
pré-silábico e silábico sem valor - apenas desenha e tenta pelo menos escrever o nome do brinquedo;
silabicos com valor: uma pequena frase;
silábicos alfabéticos e alfabéticos: uma frase um pouco mais detalhada.
E assim, praticam a escrita.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
MOVIMENTOS BÁSICOS
QUER BRINCAR? Evelyn Helen
Considerações sobre o brinquedo e a brincadeira
Por:Carolina Bedendo
Chrystiane Gambini Mayer
Elton Carlos do Nascimento
Raquel Moreira
A brincadeira e a relação educacional
Tendo em vista todos os textos selecionados e lidos para a realização deste presente trabalho, achamos por bem realizar algumas considerações relacionadas à brincadeira e a sua relação educacional.Na teoria que embasa o brincar, há muita confusão sobre o significado da palavra brinquedo, brincadeira e jogo. Não conseguimos chegar a uma definição teórica comum sobre cada qual. Assim, de uma maneira bem genérica consideramos:
brinquedo como objetos, por exemplo: boneca, bola, carrinho;
Já brincadeira remete à idéia de ação e movimento, envolvendo os tradicionais esconde-esconde, ciranda, casinha e outros;
e jogo é uma atividade competitiva ou colaborativa, com regras e procedimentos, como nos jogos de tabuleiro ou de quadra.
BRINCANDO COM CADARÇO
ESCOLHA O MODELO QUE VOCÊ MAIS GOSTOU DE FAZER. PASSE O BARBANTE E COLE NO CADERNO
O Pega Varetas Gigante, foi confeccionado com cabos de vassouras, pintados pelas crianças. A quantidade de cabos foi reduzada para 30 e dividido de acordo com as cores.
Procedimentos:
Essa atividade foi apresentada na MOSTRA CULTURAL da escola em 2007.
HISTÓRICO
O parque foi um lugar de muita diversão para os alunos da 2ª série A em 2007. Realizamos até aula de Educação Artística na rampa de skate, levamos tintas, pincéis e sulfite.
Postado por Rosilene às 04:00
Subscribe to:
Postar comentários (Atom)
0 Comments:
Post a Comment